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dists/stable/main
?pool
?Existem três distribuições principais: a distribuição "stable", a distribuição "testing", e a distribuição "unstable". A distribuição "testing" é por vezes 'congelada' (veja Secção 6.5.1, “Então e a "testing"? Como é 'congelada'?”). A parte destas. existe a distribuição "oldstable" (que é aquela anterior a "stable"), e a distribuição "experimental".
Experimental é usada para pacotes que ainda estão em desenvolvimento, e com um alto risco de quebrar o seu sistema. É usada por desenvolvedores que gostam de estudar e testar software de ponta. Os utilizadores não devem usar pacote de lá,pois podem ser perigosos e causar danos até às pessoas com muita experiência.
Veja Capítulo 3, Escolher uma distribuição Debian para ajuda a escolher uma distribuição Debian.
Eles são apenas "nomes-de-código". Quando uma distribuição Debian está em
estado de desenvolvimento, não tem um número de versão mas apenas um nome de
código. O objectivo destes nomes de código é facilitar o espelhar das
distribuições Debian (se o directório real como unstable
subitamente mudasse o seu nome para stable
, muita coisa
teria de ser desnecessariamente descarregada de novo).
Actualmente, stable
é um link simbólico para
bookworm
(isto é, Debian GNU/Linux 12) e
testing
é um link simbólico para
trixie
. Isto significa que
bookworm
é a distribuição estável actual e
trixie
é a distribuição de testes actual.
unstable
é uma ligação simbólica para
sid
, pois sid
é sempre a distribuição
instável (veja Secção 6.3, “E acerca de "sid"?”).
Aside bookworm
and
trixie
, other codenames that have been already
used are: buzz
for release 1.1, rex
for release 1.2, bo
for releases 1.3.x,
hamm
for release 2.0, slink
for
release 2.1, potato
for release 2.2,
woody
for release 3.0, sarge
for
release 3.1, etch
for release 4.0,
lenny
for release 5.0, squeeze
for
release 6.0, wheezy
for release 7,
jessie
for release 8, stretch
for
release 9, buster
for release 10,
bullseye
for release 11, bookworm
for
release 12.
Até agora têm sido personagens retiradas dos filmes "Toy Story" da Pixar.
buzz (Debian 1.1) era o homem espacial Buzz Lightyear,
rex (Debian 1.2) era o tiranossauro,
bo (Debian 1.3) era Bo Peep, a rapariga que cuidava do carneiro,
hamm (Debian 2.0) era o porco mealheiro,
slink (Debian 2.1) era Slinky Dog, o cão brinquedo,
potato (Debian 2.2) era, pois claro, o Sr. Batata,
woody (Debian 3.0) era o cowboy,
sarge (Debian 3.1) era o sargento do Exército de Homens Verdes de Plástico,
etch (Debian 4.0) era o brinquedo quadro-branco (Etch-a-Sketch),
lenny (Debian 5.0) era os binóculos de brincar,
squeeze (Debian 6) era o nome dos aliens de três-olhos,
wheezy (Debian 7) era o pinguim de borracha com o laço vermelho,
jessie (Debian 8) era a cowgirl cantora,
stretch (Debian 9) era o polvo de borracha com ventosas nos oito tentáculos,
buster (Debian 10) era o cão de estimação do Andy.
bullseye (Debian 11) era o cavalo de maneira do Woody.
bookworm (Debian 12) era a minhoca verde brinquedo com uma lanterna embutida que adora ler livros.
trixie (Debian 13) era o triceratop azul de plástico.
sid era o rapaz mau, vizinho do lado que partia todos os brinquedos.
The decisão de usar nomes do Toy Story foi tomada por Bruce Perens que era, na altura, o líder do Projecto Debian e estava também a trabalhar na Pixar, a companhia que produziu os filmes.
sid ou unstable é o local onde a maioria dos pacotes são inicialmente colocados. Nunca será lançada directamente, porque os pacotes que estão para ser lançados terão que primeiro ser incluídos em testing, de modo a serem lançados em stable mais tarde. A sid contêm pacotes para ambas arquitecturas lançadas e não lançadas.
O nome "sid" também vem do filme de animação "Toy Story": Sid era o rapaz vizinho que destruía os brinquedos :-)
stable/main/: Este directório contém os pacotes que constituem formalmente o lançamento mais recente do sistema Debian GNU/Linux .
Este pacotes todos cumprem com as Debian Free Software Guidelines, e são utilizáveis e distribuíveis livremente.
stable/non-free/: Este directório contém pacotes cuja distribuição é restrita num modo que requer que os distribuidores tenham em conta os requerimentos de copyright especificados.
Por exemplo, alguns pacotes têm licenças que proíbem a distribuição comercial. Outros podem ser distribuídos mas são de facto shareware e não software livre. As licenças de cada um destes pacotes têm de ser analisadas, e possivelmente negociadas, antes dos pacotes serem incluídos em qualquer meio de distribuição (ex, num CD-ROM).
stable/contrib/: Este directório contêm pacotes que são DFSG-free e eles próprios distribuíveis livremente, mas de qualquer modo dependem de um pacote que não é distribuível livremente e assim está apenas disponível na secção non-free.
Os pacotes são instalados no directório "testing" após terem passado algum grau de teste em unstable.
Têm de estar em sincronismo com todas as arquitecturas para onde foram compilados e não podem ter dependências que os tornem não-instaláveis; também precisam ter ter menos bugs críticos-de-lançamento que as versões actualmente em unstable. Deste modo, nós esperamos que a 'testing' esteja sempre perto de ser candidata a lançamento.
Mais informação sobre o estado de "testing" em geral e dos pacotes individuais está disponível em https://www.debian.org/devel/testing.
Quando a distribuição "testing" está suficiente madura, o gestor de lançamentos começa a 'congela-la'. Os atrasos de propagação normais são aumentados para assegurar que mínimo possível de bugs de "unstable" entrem em "testing".
Após algum tempo, a distribuição "testing" fica verdadeiramente 'congelada''. Isto significa que todos os novos pacotes que estão para ser propagados para "testing" são impedidos, a menos que incluam correções para bugs críticos-de-lançamento. A distribuição "testing" também pode permanecer em tal profunda congelação durante os chamados 'ciclos-de-teste', quando o lançamento está eminente.
Quando um lançamento "testing" se torna 'congelado', "unstable" tende a parcialmente congelar também. Isto porque os desenvolvedores ficam relutantes em enviar software radicalmente novo para unstable, no caso do software congelado em testing precisar de actualizações menores e para corrigir bugs críticos de lançamento que impedem a testing de se tornar "stable".
Nós mantemos um registo dos bugs na distribuição "testing" que podem travar um pacote de ser lançado, ou bugs que podem travar o lançamento inteiro. Para detalhes, por favor veja informação de lançamento de testing actual.
Assim que essa contagem de bugs desce para valores máximos aceitáveis, a distribuição "testing" congelada é declarada "stable" e lançada com um número de versão.
A contagem de bugs mais importante é a contagem "Release Critical", a qual pode ser seguida em Página de estado de bugs críticos-de-lançamento. Um objectivo comum de lançamento é NoRCBugs o que significa que a distribuição não deve ter nenhuns bugs de severidade crítica, grave ou séria. A lista completa de problemas considerados críticos pode ser encontrada em Documento de política RC.
Com cada novo lançamento, a distribuição "stable" anterior torna-se obsoleta e é movida para o arquivo. Para mais informação por favor veja Arquivo Debian.
O directório "unstable" contém um instantâneo do actual sistema em desenvolvimento. Os utilizadores são bem vindos a usarem e testarem estes pacotes. mas são avisados sobre o seu estado de prontidão. A vantagem de usar a distribuição unstable é que você está sempre actualizado com o mais recente da indústria de software de GNU/Linux, mas se quebrar você fica com ambas as partes :-)
Existem também os sub-directórios main, contrib e non-free em "unstable", separados no mesmo critério como em "stable".
O software que foi empacotado para Debian GNU/Linux está disponível em uma das várias árvores de directórios em cada site de mirror Debian.
O directório dists
é uma abreviatura para
"distribuições", e é o modo canónico de aceder aos lançamentos de Debian
actualmente disponíveis (e aos pré-lançamentos).
O directório pool
contém os pacotes reais, veja Secção 6.10, “O que é o directório pool
?”.
Estes são os seguintes directórios suplementares:
Utilitários de DOS para criar discos de arranque, particionar o seu disco rijo, comprimir/descomprimir ficheiros, e arrancar o Linux.
A documentação básica de Debian, tal como esta FAQ, as instruções do sistema de reporte de bugs, etc.
vários indices do site (o ficheiro Maintainers e os ficheiros de sobreposição).
na maioria materiais apenas para desenvolvedores, e alguns ficheiros de conteúdos variados.
Dentro cada uma das árvores de directórios maiores [3], existe três conjuntos de sub-directórios que contêm ficheiros de índice.
Existe um conjunto de sub-directórios binary-
que contêm ficheiros índice para pacotes
binários de cada arquitectura de computador disponível, por exemplo
qualquer
coisa
binary-i386
para pacotes que executam em máquinas PC
Intel x86 ou binary-sparc
para pacotes que executam em
Sun SPARCStations.
A lista completa de arquitecturas disponíveis para cada lançamento está disponível em a página web dos lançamentos. Para o lançamento actual, por favor veja Secção 4.1, “Em quais arquitecturas/sistemas de hardware Debian GNU/Linux corre?”.
Os ficheiro de índice em binary-* são chamados Packages(.gz, .bz2) e eles
incluem um sumário de cada pacote binário que é incluído nessa
distribuição. Os pacotes binários reais residem no directório pool
de nível de topo.
Mais ainda, existe um sub-directório chamado source/ que contém ficheiros de índice para pacotes fonte incluídos na distribuição.. O ficheiro de índice é chamado Sources(.gz, .bz2).
Por último mas não menos importante, existe um conjunto de sub-directórios
destinados aos ficheiros de índice do sistema de instalação, eles estão em
debian-installer/binary-
.
arquitectura
É incluído código fonte para tudo num sistema Debian. Mais ainda, os termos de licença da maioria dos programas no sistema requerem que o código fonte seja distribuído juntamente com os programas, ou uma oferta para fornecer o código fonte a acompanhar os programas.
O código fonte é distribuído no directório pool
(veja
Secção 6.10, “O que é o directório pool
?”) juntamente com todos os directórios de binários
específicos da arquitectura. Para obter o código fonte sem sem ter que estar
familiarizado com a estrutura do arquivo, tente um comando como
apt-get source nome-do-pacote
.
Devido a restrições nas suas licenças, o código fonte pode ou pode não estar
disponível para pacotes nas áreas "contrib" e "non-free", as quais não são
partes formais do sistema Debian. Em alguns casos apenas podem ser
distribuídos "bolhas binários" sem fonte (veja por exemplo
firmware-misc-nonfree
); em outros casos a licença proíbe
a distribuição de binários pré-compilados, mas permite pacotes de código
fonte que os utilizadores podem compilar localmente (veja
broadcom-sta-dkms
).
Os pacotes são mantidos numa grande "pool", estruturada de acordo com o nome do pacote fonte. Para tornar isto gerível, a pool é sub-dividida por secção ("main", "contrib" e "non-free") e pela primeira letra do nome do pacote fonte. Estes directórios contêm vários ficheiros: os pacotes binários para cada arquitectura, e os pacotes fonte de onde os pacotes binários foram gerados.
Você pode encontrar onde cada pacote está colocado ao executar um comando
como apt-cache showsrc nome-do-pacote
e olhar para a
linha "Directory:". Por exemplo, os pacotes apache
estão
armazenados em pool/main/a/apache/
.
Adicionalmente, como existem tantos pacotes lib*
, estes
são tratados de modo especial: por exemplo, os pacotes libpaper são
guardados em pool/main/libp/libpaper/
.
Após um desenvolvedor enviar um pacote, este fica durante um curto espaço de tempo no directório "incoming" antes de ser verificado de que é genuíno e é permitido entrar no arquivo.
Normalmente ninguém deve instalar coisas deste local. No entanto, em casos raros de emergência, o directório incoming está disponível em https://incoming.debian.org/. Você pode obter os pacotes manualmente, verificar a assinatura GPG e MD5sums nos ficheiros .changes e .dsc, e depois instala-los.
Old releases are removed from the main archive and mirrors, which only keep the content of the releases up to "oldstable" (the stable release before the current one). If you are interested in obtaining older versions of packages, go to https://snapshot.debian.org/.
The snapshot archive is a wayback machine that allows access to old packages based on dates and version numbers. It consists of all past and current packages the Debian archive provides. It provides a valuable valuable resource for tracking down when regressions were introduced, or for providing a specific environment that a particular application may require to run. The snapshot archive is accessible like any normal apt repository, allowing it to be easily used by all.
Se você compilou alguns pacotes Debian privados que gostaria de instala-los usando as ferramentas standard de gestão de pacotes Debian, você pode configurar o seu próprio arquivo de pacotes apt-compatível. Isto também é útil se desejar partilhar os seus pacotes Debian enquanto estes não são distribuídos pelo projeto Debian. Instruções de como fazer isto são dadas em Debian Wiki.
[2] Quando a sid do presente não existia, a organização dos sites FTP tinha uma falha grave: assumia-se que quando uma arquitectura é criada na unstable actual, iria ser lançada quando essa distribuição se tornasse a nova stable. Para muitas arquitecturas isso não é o caso, com o resultado que esses directórios tinham de ser movidos na data do lançamento. Isto era impraticável porque esse movimento comia imensa largura de banda.
Os administradores de arquivo contornaram este problema durante vários anos ao colocar os binários para arquitecturas não lançadas num directório especial chamado "sid". Para essas arquitecturas ainda não lançadas, na primeira vez que foram lançadas existiu um link da stable actual para sid, e a partir daí elas foram criadas dentro da árvore unstable como normal. Esta disposição foi um pouco confusa para os utilizadores.
Com o advento de pools de pacotes (veja Secção 6.10, “O que é o directório pool
?”), os pacotes
binários começaram a ser armazenados numa localização canónica na pool,
independentemente da distribuição, assim lançar uma distribuição já não
causava grandes consumos de largura de banda nos servidores espelho (existe,
no entanto, muito consumo de largura de banda gradual durante o processo de
desenvolvimento).
[3]
dists/stable/main
,
dists/stable/contrib
,
dists/stable/non-free
, e
dists/unstable/main/
, etc.
[4] Historicamente, os pacotes eram mantidos no sub-directório de
dists
correspondente a qual distribuição os
continham. Isto tornou-se a causa de vários problemas, tal como grande
consumo de largura de banda nos mirrors quando se faziam grandes
alterações. Isto foi corrigido com a introdução da pool de pacotes.
Os directórios dists
ainda são usados para os ficheiros
de índice usados por programas como o apt
.